Os pré-candidatos à presidência da república já disputam o apoio das igrejas evangélicas. Através de negociações com bispos e pastores, fazem com que haja comprometimento desses líderes durante a campanha. O atual governador do estado de São Paulo, José Serra (PSDB), está investindo na maior igreja evangélica do país, a Assembléia de Deus. Já, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Holsseff (PT), além de cortejar essa denominação, tenta aprofundar suas relações com a Igreja Universal do Reino de Deus. Enquanto isso, a senadora Marina Silva (PV), única evangélica na disputa, encontra dificuldades em receber apoio de seus próprios “irmãos”.
A partir da década de 90, o número de evangélicos começou a crescer de maneira desenfreada. Isso colaborou para a multiplicação de novas denominações. O objetivo principal era que cada um dos fiéis permanecesse na congregação que mais se aproximasse da sua interpretação bíblica, ou ainda, dos seus costumes. Eles deixaram de ser o foco do preconceito religioso e passaram a ocupar cargos notáveis na sociedade. Atualmente, os evangélicos representam 25% do número de eleitores, atraindo olhares de políticos sem o menor sentimento fraterno em relação a eles.
Nada mais comum que políticos telefonando e indo ao encontro do presidente da Convenção Geral da Assembléia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Afinal, ele tem influência sobre 10 milhões de fiéis. Outra estratégia é caprichar no discurso, focando crença e religião. Reservar momentos para visitar determinadas congregações, de preferência as com maior número de membros, também conta pontos. Porém, os pré-candidatos ainda não refletiram sobre o verdadeiro papel que as igrejas exercem sobre essas pessoas. Nesse caso, cabe aos evangélicos julgar se os púpitos dos templos estão à disposição para fazer campanhas políticas. Até então, todos sabem que o papel dos cultos é contribuir para o equilíbrio espiritual dos seus fiéis. Se perderem essa visão, lhes restará ficar à espera de um milagre.
A partir da década de 90, o número de evangélicos começou a crescer de maneira desenfreada. Isso colaborou para a multiplicação de novas denominações. O objetivo principal era que cada um dos fiéis permanecesse na congregação que mais se aproximasse da sua interpretação bíblica, ou ainda, dos seus costumes. Eles deixaram de ser o foco do preconceito religioso e passaram a ocupar cargos notáveis na sociedade. Atualmente, os evangélicos representam 25% do número de eleitores, atraindo olhares de políticos sem o menor sentimento fraterno em relação a eles.
Nada mais comum que políticos telefonando e indo ao encontro do presidente da Convenção Geral da Assembléia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Afinal, ele tem influência sobre 10 milhões de fiéis. Outra estratégia é caprichar no discurso, focando crença e religião. Reservar momentos para visitar determinadas congregações, de preferência as com maior número de membros, também conta pontos. Porém, os pré-candidatos ainda não refletiram sobre o verdadeiro papel que as igrejas exercem sobre essas pessoas. Nesse caso, cabe aos evangélicos julgar se os púpitos dos templos estão à disposição para fazer campanhas políticas. Até então, todos sabem que o papel dos cultos é contribuir para o equilíbrio espiritual dos seus fiéis. Se perderem essa visão, lhes restará ficar à espera de um milagre.
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