O jornalista é uma espécie de fiscal da sociedade. Sua função é informar para transformar. Todos os dias, ele trabalha apurando os fatos com responsabilidade. Através das informações divulgadas é possível, de certa forma, controlar a segurança e a política. Ele tem a oportunidade de aprender assuntos de diferentes áreas todos os dias e é privilegiado por conhecer pessoas com histórias das mais diversas. Falando assim, parece que nesse mundo de aventuras e paixões, o jornalista é um guerreiro invencível. Porém, isso não é verdade. Não existem super-heróis. Ele é uma pessoa comum que, além de se comprometer com a ética, deve enfrentar problemas até mesmo com seus colegas de trabalho para transmitir as notícias. Quer ver?
Essa relação entre os profissionais do meio jornalístico é reproduzida no filme Todos os homens do presidente. Enquanto os repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward investigavam a invasão da Sede do Partido Democrata, o edifício Watergate, foram desafiados por seus superiores. A princípio, não davam credibilidade ao trabalho de Woodward. Ele estava no jornal há apenas nove meses, enquanto outros jornalistas estavam na profissão há décadas. Em um determinado momento, foi xingado como otário e burro. Bernstein era mais experiente, por isso passou a lhe ajudar na investigação.
Após muitos telefonemas e anotações, escreveram a primeira matéria sobre o caso. O editor-chefe Ben Bradlee riscou parte dela e disse não ter consistência. Segundo ele, os repórteres apresentavam dados que não tinham ligação. Ele queria uma história e não peças de um quebra-cabeça. A matéria foi publicada entre as páginas do jornal Washington Post sem dar destaque. Bernstein e Woodward ficaram furiosos, pois acreditavam que sairia na primeira página.
Durante a investigação, Woodward conseguiu uma fonte que atuaria no anonimato. Passou a chamá-la de Garganta profunda. Começaram a se encontrar na garagem subterrânea de um shopping, onde trocavam informações. Porém, Bradlee não gostou da ideia e quis saber quem era a pessoa. O repórter não revelou, pois a fonte era sigilosa. O mesmo aconteceu com outros entrevistados. Eles pareciam amedrontados ao responder as perguntas, então Bernstein argumentava dizendo que não revelaria o nome dos mesmos. Isso deixou o editor-chefe furioso “Mas que diabos! Quando é alguém vai entrar oficialmente nessa história?”, disse o personagem.
Ao prosseguir a investigação, descobriram que a invasão do Watergate tinha ligação com o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, do partido republicano. Naquele ano, havia sido formado um comitê para trabalhar na sua campanha de reeleição. Os repórteres conseguiram uma lista com os nomes das pessoas desse comitê. Bradlee fez questão de conferir, mas Woodward deixou claro que não havia possibilidade, pois o documento era sigiloso. Isso mostra que, cabe somente ao repórter ter responsabilidade com suas fontes.
Como era um fato que iria repercutir, Bradlee questionava Bernstein e Woodward se estavam certos do que escreviam e sempre exigia mais fontes para dar credibilidade às matérias. Ele sabia que deveria confiar nos repórteres antes de publicá-las, mas detestava confiar em alguém. Enfim, o filme mostra que existem conflitos no relacionamento do editor-chefe com os repórteres, mas isso pode ser construtivo. Foi esse relacionamento conturbado que desmascarou o presidente Richard Nixon levando-o à renunciar o cargo após ter sido reeleito.
Essa relação entre os profissionais do meio jornalístico é reproduzida no filme Todos os homens do presidente. Enquanto os repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward investigavam a invasão da Sede do Partido Democrata, o edifício Watergate, foram desafiados por seus superiores. A princípio, não davam credibilidade ao trabalho de Woodward. Ele estava no jornal há apenas nove meses, enquanto outros jornalistas estavam na profissão há décadas. Em um determinado momento, foi xingado como otário e burro. Bernstein era mais experiente, por isso passou a lhe ajudar na investigação.
Após muitos telefonemas e anotações, escreveram a primeira matéria sobre o caso. O editor-chefe Ben Bradlee riscou parte dela e disse não ter consistência. Segundo ele, os repórteres apresentavam dados que não tinham ligação. Ele queria uma história e não peças de um quebra-cabeça. A matéria foi publicada entre as páginas do jornal Washington Post sem dar destaque. Bernstein e Woodward ficaram furiosos, pois acreditavam que sairia na primeira página.
Durante a investigação, Woodward conseguiu uma fonte que atuaria no anonimato. Passou a chamá-la de Garganta profunda. Começaram a se encontrar na garagem subterrânea de um shopping, onde trocavam informações. Porém, Bradlee não gostou da ideia e quis saber quem era a pessoa. O repórter não revelou, pois a fonte era sigilosa. O mesmo aconteceu com outros entrevistados. Eles pareciam amedrontados ao responder as perguntas, então Bernstein argumentava dizendo que não revelaria o nome dos mesmos. Isso deixou o editor-chefe furioso “Mas que diabos! Quando é alguém vai entrar oficialmente nessa história?”, disse o personagem.
Ao prosseguir a investigação, descobriram que a invasão do Watergate tinha ligação com o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, do partido republicano. Naquele ano, havia sido formado um comitê para trabalhar na sua campanha de reeleição. Os repórteres conseguiram uma lista com os nomes das pessoas desse comitê. Bradlee fez questão de conferir, mas Woodward deixou claro que não havia possibilidade, pois o documento era sigiloso. Isso mostra que, cabe somente ao repórter ter responsabilidade com suas fontes.
Como era um fato que iria repercutir, Bradlee questionava Bernstein e Woodward se estavam certos do que escreviam e sempre exigia mais fontes para dar credibilidade às matérias. Ele sabia que deveria confiar nos repórteres antes de publicá-las, mas detestava confiar em alguém. Enfim, o filme mostra que existem conflitos no relacionamento do editor-chefe com os repórteres, mas isso pode ser construtivo. Foi esse relacionamento conturbado que desmascarou o presidente Richard Nixon levando-o à renunciar o cargo após ter sido reeleito.
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