Alice no país das maravilhas é um clássico da literatura infanto-juvenil escrito pelo inglês Lewis Carroll e publicado em 1865. Crescendo ao lado de seus dez irmãos, Carroll se acostumou a contar histórias para entretê-los. Certa vez, ao criar uma dessas narrativas, surgiu Alice. O livro fez tanto sucesso que colocou seu nome na história da literatura mundial. Atualmente, a estranha jornada de Alice e seus personagens mágicos podem ser comparados ao meio jornalístico. O interessante é que a obra-prima foi escrita há 144 anos, uma época em que o jornalismo não chegava nem mesmo perto da plenitude que se encontra. Porém, não podemos ignorar tal semelhança. Ao focalizarmos a curiosidade, a coragem e o respeito de Alice pelo próximo, podemos contemplar um exemplo para muitos jornalistas.
Tudo começa quando Alice está ouvindo uma história. De vez enquanto, ela dá uma olhada no livro que sua irmã mais velha tem nas mãos e fica intrigada, pois não havia gravuras nele. Estando incomodada com isso, começa a questionar essa realidade, semelhante ao jornalista. Mas nada chamou tanto sua atenção quanto o coelho branco que passou muito apressado. Ele vestia um colete e possuía um relógio. Certamente essa cena não faz parte de nossa rotina. É algo novo. Como um jornalista que arde de curiosidade, Alice não perdeu tempo. Correu atrás da notícia, quero dizer, do coelho. Ela o seguiu até uma toca, onde entrou sem saber como iria sair. A paixão pelo jornalismo nos faz correr alguns perigos. Arriscamo-nos em busca de certas notícias, principalmente se forem tão intrigantes quanto esse coelho.
Conta a história, que a toca continuava como um túnel. De repente, Alice se descuidou e caiu em um abismo aparentemente sem fim. A menina caía muito devagar e, como um jornalista, observava tudo à sua volta. Mesmo estando numa situação de desespero, mantinha a calma e olhava com cuidado cada detalhe. Desde os desenhos e mapas pendurados até os guarda-louças e prateleiras que flutuavam naquele espaço. Sua intenção era descobrir o que iria acontecer a seguir, da mesma forma que um jornalista prevê o desfecho de alguns acontecimentos para orientar seu trabalho. Não poderia deixar de lembrar desse profissional no momento que Alice começa a se fazer perguntas. Indaga se a queda não terá fim. Gostaria de saber quantos quilômetros já devia ter caído e ainda, se já estaria no centro da Terra. Por um momento, a menina questiona se isso era sinal de ignorância.
Ao fim da queda, Alice descobre o país das maravilhas. Um lugar onde tudo é possível. Aliás, existe alguma coisa impossível? Essa é uma pergunta difícil para um jornalista, pois ele se depara com situações muito estranhas por onde passa. Como já vimos, corre atrás da notícia sem perder tempo. Deixa tudo para trás. Arrisca a própria vida para concluir sua busca e o que encontra é um mundo novo, cheio de personagens coadjuvantes, fontes que devem ser mantidas, mas também, fontes traiçoeiras. Ambas com informações que devem ser filtradas. No caso de Alice, as fontes são aqueles que lhe orientaram na busca pelo coelho. Embora se tornasse chata por fazer tantas perguntas, a menina lhes tratava com muito respeito. Formulava suas questões com antecedência e, por mais que fosse criticada, nunca perdia o controle.
Lembramo-nos da Lagarta. Esse personagem simboliza a fonte mal humorada, ou ainda, aquela que contesta tudo o que o jornalista diz. Ela tentou até mesmo inverter os papéis. Não respondia as perguntas de Alice, ao contrário, fazia ainda mais perguntas. Perdendo a paciência, Alice sai. Com peso na consciência, a Lagarta a chama e, como um bom jornalista, a menina volta e espera, pois poderia haver alguma coisa que valesse a pena ouvir. Outra fonte bastante traiçoeira é o Gato de Cheshire, embora sorrisse e parecesse de boa índole, não deixava de ter garras longas e um número respeitável de dentes. Este representa a fonte que não é confiante. Ele não é objetivo, nem leva as perguntas de Alice a sério. Não poderíamos esquecer da Tartaruga Falsa, que iniciou a narração de uma história várias vezes, mas nunca concluiu. Realmente, existem fontes que falam, falam e não dizem nada.
Agora, observemos a dificuldade de Alice para entrar na casa da Duquesa. Lá dentro havia uma mistura de sons estrondosos: gritos, espirros e objetos de vidro sendo despedaçados. Certamente isso não é comum, foge da nossa tranqüilidade. Sendo assim, podemos relacionar com a notícia. Como jornalista, Alice precisava saber o que estava acontecendo e fazer alguma coisa para ajudar. A menina implorou ao lacaio que estava do lado de fora que lhe ajudasse a entrar na casa. Ele não respondia suas perguntas, apenas ignorava, sendo uma boa representação da fonte que não quer falar.
Outra cena que nos chama atenção é o momento em que as cartas da Rainha de Copas plantaram as rosas brancas por engano e, cuidadosamente, pintam essas flores de vermelho. O trabalho ilegal que elas faziam é interrompido imediatamente quando Alice chega, fazendo-nos entender que o jornalista atua como um fiscal da sociedade. Aonde esse profissional chega, as ilegalidades tentam se camuflar, pois reconhecem o poder de seu trabalho. Já, a Rainha de Copas representa as autoridades. Enfim, mais tarde Alice acorda. Podemos entender que, para muitos, o jornalismo é um sonho, mas, quem vive intensamente essa aventura, sabe que é pura realidade.
Tudo começa quando Alice está ouvindo uma história. De vez enquanto, ela dá uma olhada no livro que sua irmã mais velha tem nas mãos e fica intrigada, pois não havia gravuras nele. Estando incomodada com isso, começa a questionar essa realidade, semelhante ao jornalista. Mas nada chamou tanto sua atenção quanto o coelho branco que passou muito apressado. Ele vestia um colete e possuía um relógio. Certamente essa cena não faz parte de nossa rotina. É algo novo. Como um jornalista que arde de curiosidade, Alice não perdeu tempo. Correu atrás da notícia, quero dizer, do coelho. Ela o seguiu até uma toca, onde entrou sem saber como iria sair. A paixão pelo jornalismo nos faz correr alguns perigos. Arriscamo-nos em busca de certas notícias, principalmente se forem tão intrigantes quanto esse coelho.
Conta a história, que a toca continuava como um túnel. De repente, Alice se descuidou e caiu em um abismo aparentemente sem fim. A menina caía muito devagar e, como um jornalista, observava tudo à sua volta. Mesmo estando numa situação de desespero, mantinha a calma e olhava com cuidado cada detalhe. Desde os desenhos e mapas pendurados até os guarda-louças e prateleiras que flutuavam naquele espaço. Sua intenção era descobrir o que iria acontecer a seguir, da mesma forma que um jornalista prevê o desfecho de alguns acontecimentos para orientar seu trabalho. Não poderia deixar de lembrar desse profissional no momento que Alice começa a se fazer perguntas. Indaga se a queda não terá fim. Gostaria de saber quantos quilômetros já devia ter caído e ainda, se já estaria no centro da Terra. Por um momento, a menina questiona se isso era sinal de ignorância.
Ao fim da queda, Alice descobre o país das maravilhas. Um lugar onde tudo é possível. Aliás, existe alguma coisa impossível? Essa é uma pergunta difícil para um jornalista, pois ele se depara com situações muito estranhas por onde passa. Como já vimos, corre atrás da notícia sem perder tempo. Deixa tudo para trás. Arrisca a própria vida para concluir sua busca e o que encontra é um mundo novo, cheio de personagens coadjuvantes, fontes que devem ser mantidas, mas também, fontes traiçoeiras. Ambas com informações que devem ser filtradas. No caso de Alice, as fontes são aqueles que lhe orientaram na busca pelo coelho. Embora se tornasse chata por fazer tantas perguntas, a menina lhes tratava com muito respeito. Formulava suas questões com antecedência e, por mais que fosse criticada, nunca perdia o controle.
Lembramo-nos da Lagarta. Esse personagem simboliza a fonte mal humorada, ou ainda, aquela que contesta tudo o que o jornalista diz. Ela tentou até mesmo inverter os papéis. Não respondia as perguntas de Alice, ao contrário, fazia ainda mais perguntas. Perdendo a paciência, Alice sai. Com peso na consciência, a Lagarta a chama e, como um bom jornalista, a menina volta e espera, pois poderia haver alguma coisa que valesse a pena ouvir. Outra fonte bastante traiçoeira é o Gato de Cheshire, embora sorrisse e parecesse de boa índole, não deixava de ter garras longas e um número respeitável de dentes. Este representa a fonte que não é confiante. Ele não é objetivo, nem leva as perguntas de Alice a sério. Não poderíamos esquecer da Tartaruga Falsa, que iniciou a narração de uma história várias vezes, mas nunca concluiu. Realmente, existem fontes que falam, falam e não dizem nada.
Agora, observemos a dificuldade de Alice para entrar na casa da Duquesa. Lá dentro havia uma mistura de sons estrondosos: gritos, espirros e objetos de vidro sendo despedaçados. Certamente isso não é comum, foge da nossa tranqüilidade. Sendo assim, podemos relacionar com a notícia. Como jornalista, Alice precisava saber o que estava acontecendo e fazer alguma coisa para ajudar. A menina implorou ao lacaio que estava do lado de fora que lhe ajudasse a entrar na casa. Ele não respondia suas perguntas, apenas ignorava, sendo uma boa representação da fonte que não quer falar.
Outra cena que nos chama atenção é o momento em que as cartas da Rainha de Copas plantaram as rosas brancas por engano e, cuidadosamente, pintam essas flores de vermelho. O trabalho ilegal que elas faziam é interrompido imediatamente quando Alice chega, fazendo-nos entender que o jornalista atua como um fiscal da sociedade. Aonde esse profissional chega, as ilegalidades tentam se camuflar, pois reconhecem o poder de seu trabalho. Já, a Rainha de Copas representa as autoridades. Enfim, mais tarde Alice acorda. Podemos entender que, para muitos, o jornalismo é um sonho, mas, quem vive intensamente essa aventura, sabe que é pura realidade.
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