Com olhos brilhantes e pêlos dourados, prosseguia solitário pulando de galho em galho. Olhava para o céu e admirava o bando de aves que voava sobre as árvores. O pobre mico sentia saudade dos velhos amigos, da algazarra que faziam. Não entendia o porquê de sua espécie ser tão perseguida por caçadores e predadores. E se perguntava:
_ Será que sou um mal animal? Ou ainda, um animal mal?
Temia ser o último mico-leão e, dessa forma, estar condenado a viver em solidão. O que faria se soubesse que o futuro de sua espécie é se extinguir na selva para viver de mão em mão? Pois tudo indica que essa forma de vida que era rica em tempos atrás, será sempre lembrada apenas nas notas de vinte reais.
_ Será que sou um mal animal? Ou ainda, um animal mal?
Temia ser o último mico-leão e, dessa forma, estar condenado a viver em solidão. O que faria se soubesse que o futuro de sua espécie é se extinguir na selva para viver de mão em mão? Pois tudo indica que essa forma de vida que era rica em tempos atrás, será sempre lembrada apenas nas notas de vinte reais.